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A Redação.



domingo, 29 de julho de 2012

Repressão continua grande no Oriente Médio


 Enquanto as autoridades mundiais e cristãs debatem a questão da pena de morte decretada ao pastor Youcef Nadharkani mais atrocidades continuam acontecendo envolvendo o povo cristão. No mesmo Irã, autoridades daquele país não só fecham igrejas subterrâneas como também perseguem indiscriminadamente líderes e membros. Em Belém, a Autoridade Palestina, determinou o fechamento da Primeira Igreja Batista, uma das mais antigas naquela cidade, argumentando que “ a legitimidade como igreja, pelo ponto de vista governamental, não é mais aprovado”, disse Steven Khoury, filho o pastor Naim Khoury, responsável pela igreja.

Fechamento
No Irã, desde o natal passado as igrejas da Assembleia de Deus localizadas nas cidades de Ahwaz, Shiraz, Esfahan,Teerã e Kermanshah foram alvos da polícia religiosa. Dezenas de cristãos foram presos em suas casas e locais de trabalho.
Durante um ataque na cidade de Esfahan, Giti Hakimpour, de 78 anos de idade foi presa em sua casa no dia 22 de fevereiro. Ela havia passado recentemente por uma cirurgia no joelho e não estava em boas condições de saúde, precisando de cuidados especiais. Após persistentes esforços os irmãos, Giti foi solta três dias depois.
Hekmat Salimi, pastor de uma igreja em Esfahan, teve sua casa saqueada por agentes do governo, que o levaram preso e confiscaram seu computador, livros e outros pertences.
Em Kermanshah, província a526 quilômetrosda capital Teerã, Masoud Delijani, um ex-muçulmano convertido, foi sentenciado à três anos de prisão acusado de trocar de religião, fazer reuniões ilegais em sua casa e evangelizar muçulmanos.
Preso em março de 2011, Masoud, um professor, ficou na solitária por 114 dias. Ele conta que foi submetido a ‘intensa pressão física e mental’ antes de ser libertado mediante o pagamento de uma fiança de cerca de US$ 100 mil.
Congregações inteiras que se reuniam em casas foram presas. Em 21 de fevereiro, 13 cristãos (incluindo algumas crianças) que se reuniam para cultuar foram levados por agentes de segurançaem Kermanshah. Trêsdeles ainda permanecem sob custódia do governo.
Esta onda de prisões ocorre justamente quando o Irã recebe forte pressão internacional para que abandone o seu programa nuclear. As autoridades iranianas estão acusando todos os cristãos de terem uma “aliança” com os países ocidentais.
Estima-se que, em 2011, cerca de 70 cristãos foram presos, alguns deles estão desaparecidos e não se sabe se continuam vivos ou não. O número de pessoas presas em 2012 é difícil de ser calculado, mas além de Assembleias de Deus, as igrejas presbiterianas, anglicanas e as pentecostais assírias tem sofrido uma pressão crescente.
O chefe da Mohabat, agência iraniana de notícias cristãs, Saman Kamvar descreve a situação:
“Os relatórios que temos de fontes dentro do país é que os cristãos foram forçados a fugir do Irã por causa do tratamento desumano e cruel do Estado. A pressão dos interrogatórios os  intimida por horas, querendo que testemunhem contra os seus companheiros crentes. Eles o colocam em solitárias por longos períodos, pressionam física e mentalmente para fazê-los renunciar à sua fé e voltar ao islamismo.
Há evidências de ferimentos por torturas físicas, como chicotadas… Em um esforço para pressionar as famílias dos cristãos detidos, as autoridades pedem grandes quantidades de dinheiro como fiança… Recentemente houve relatos de que juízes ou interrogadores pediram que os familiares apresentem as escritura de suas casas como fiança para conseguir sua liberdade provisória…
Mesmo assim, o regime atual do Irã está observando um crescimento do cristianismo como nunca antes, especialmente de cristãos convertidos do islamismo”.

Em Belém
A decisão tomada pela Autoridade Palestina, através de seu primeiro-ministro , Salam Fayyad (foto), foi uma surpresa. Afinal na semana passada ele havia declarado que uma plateia de evangélicos de todo o mundo que seu governo respeita os direitos das minorias cristãs.
A Primeira Igreja Batista resistiu a vários bombardeios durante a Primeira Intifada, mas o documento assinado pelo governo teve um impacto ainda mais devastador sobre ela.
“Eles disseram que não reconhecerão nenhum documento legal de nossa igreja. Isso inclui certidões de nascimento, certidões de casamento e atestados de óbito”.
O pastor Steven afirma estranhar que o anúncio da AP veio logo após a conferência “Cristo no Portão de Entrada”, que reuniu no início do mês cerca de 600 evangélicos de todo o mundo para discutir a teologia do sionismo cristão, que alguns teólogos acreditam que aumenta a expectativa de violência no Oriente Médio e apoia as políticas israelenses de usar armas para se defender.
Na noite de abertura da conferência, Salam Fayyad disse à assembleia que seu governo respeitava os direitos dos cristãos. Palestinos comemoram feriados religiosos junto com cristãos, funcionários da AP participam das celebrações de Natal e até mesmo assistem à missa da meia-noite no Natal, disse Fayyad.
“É isso que significa ser um palestino”, disse Fayyad, acrescentando que o AP sente um profundo senso de responsabilidade pelos lugares sagrados e permite o acesso irrestrito aos locais de significado espiritual nas áreas sob seu controle.
No entanto, os cristãos de Belém dizem que há um sentimento anticristão crescente. O pastor Khoury diz que eles se sentem pressionados a converter-se ao islamismo, que seria “A verdadeira religião”.
Desde que Autoridade Palestina tomou o controle da cidade, é a segunda vez que a igreja batista é proibida de cultuar. Fundada em 1980, o pastor Khoury entende que o motivo é simples: “Essas pessoas que não gostam do que estamos fazendo e da mensagem que nós oferecemos”.
A mensagem da igreja tem sido a de reconciliação, diferentemente do que muitos pensam. Perto da barreira de segurança ao lado do campo de refugiados em Belém há uma imagem que retrata bem o sentimento dominante. Dois jovens palestinos atiraram pedras e outro é preso por soldados israelenses. Ao lado da imagem, o artista escreveu em francês e inglês a frase “Nós não podemos viver, por isso apenas esperamos pela morte.”
A família Khoury disse que vai procurar os membros do Congresso dos Estados Unidos para chamar a atenção do mundo para o que está acontecendo com a Primeira Igreja Batista em Belém.

Fonte: Gospel Prime com agências

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